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Estação de esgoto eleva investimentos de contrapartida a R$ 27,5 milhões na região leste
A região do Rodeio, um dos principais vetores de crescimento de Mogi das Cruzes nos últimos anos, ganhará um importante reforço para os serviços de esgotamento sanitário com a construção de uma nova estação de tratamento de esgotos, a ETE Fazenda Rodeio, cujo primeiro módulo está em estágio avançado de obras e é resultado de uma contrapartida da iniciativa privada devido à expansão imobiliária no entorno, que gerará crescimento habitacional. O investimento é de R$ 23 milhões. Com isso, o total de obras de saneamento como contrapartida na área leste soma R$ 27,5 milhões, incluindo o abastecimento de água.
O trabalho é acompanhado e fiscalizado pelo Semae, que assumirá a estação de tratamento quando a unidade entrar em operação.
De acordo com a empresa responsável pelo investimento, “o novo projeto foi escolhido em virtude das diversas melhorias promovidas ao sistema, que produzirão um efluente com qualidade compatível com a legislação ambiental e proporcionarão a redução de área ocupada, menor consumo de insumos químicos, menor despesa operacional e energética, entre outros”.
A ETE Fazenda Rodeio foi projetada em quatro módulos, cada um deles subdividido em duas unidades, totalizando oito unidades de tratamento. A capacidade total será de 320 litros por segundo (40 litros por segundo em cada). A previsão é de que a primeira unidade fique pronta ainda neste primeiro semestre.
Este é mais um investimento que resulta de contrapartida da iniciativa privada na região leste de Mogi das Cruzes. Além dos R$ 23 milhões da ETE, a área de abastecimento da Vila Suíssa, no distrito de Cezar de Souza, ganhará um reforço na distribuição de água com a construção de mais um reservatório, de 2,5 milhões de litros.
A unidade elevará a disponibilidade hídrica para 4,5 milhões de litros, já que se somará ao reservatório que opera atualmente. O investimento é de R$ 2,5 milhões.
No Sistema de Abastecimento da Vila Nova Aparecida, também em Cezar de Souza, está em construção mais um reservatório, de 2 milhões de litros, que elevará a disponibilidade hídrica para 6 milhões de litros. O investimento é de R$ 2 milhões.
Da mesma forma que com a Estação de Tratamento de Esgotos, as obras dos reservatórios são acompanhadas e fiscalizadas pelo Semae, que ficará responsável pela operação.
Mogi das Cruzes segue com bons indicadores em saneamento
Entre as 100 maiores cidades brasileiras, Mogi das Cruzes está no 56º lugar no mais recente Ranking de Saneamento 2023, elaborado pelo Instituto Trata Brasil e divulgado nesta segunda-feira (20/03). O estudo tem como base os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), com a situação dos serviços de água e esgoto no país em 2021, como indicadores de acesso à água potável, coleta e tratamento dos esgotos.
Mogi segue com bons indicadores, que a colocam à frente de várias capitais, como Florianópolis (59ª), Aracajú (66ª), Natal (73ª), Fortaleza (77ª) e Recife (78ª), entre outras.
Para melhorar de forma constante os índices, o Semae vem investindo na melhoria e ampliação dos serviços de saneamento. Em 2022, foi entregue o esgotamento sanitário do Botujuru e parte de Cezar de Souza, com investimento de R$ 37,3 milhões. Atualmente, o município executa uma obra de esgotamento sanitário em Jundiapeba. O investimento é de R$ 9,5 milhões. Os trabalhos são gerenciados pela Prefeitura e, após a conclusão, o Semae assumirá a operação do sistema.
Está em andamento a instalação do sistema de esgotamento sanitário no Parque das Varinhas. O investimento total será de R$ 11,8 milhões e beneficiará quase 3 mil moradores do bairro, que fica no distrito de Jundiapeba. Do total que será investido, R$ 10,5 milhões são recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), após aprovação de projeto elaborado pelo Semae, e mais R$ 1,3 milhão da própria autarquia, como contrapartida.
A autarquia também iniciou a construção de coletor-tronco de esgotos que atenderá mais de 4.400 moradores da região da Praça Deputado Paulo Kobayashi (conhecida como Praça do Oito), no Parque Santana. O investimento total será de R$ 846.369,94, sendo R$ 740.423,95 também em recursos do Fehidro, e contrapartida de R$ 105.945,99 da autarquia.
O projeto prevê a implantação de 1.060 metros de coletor, da Praça do Oito até um ponto da rua Lara, onde se conectará ao sistema existente e que encaminha o esgoto coletado para tratamento na estação da Sabesp, em Suzano.
Viva Mogi
O saneamento também e um dos eixos do Viva Mogi, que é um amplo projeto de investimento em intervenções urbanísticas, de mobilidade e meio ambiente, com recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
Na área de saneamento, está em andamento a ampliação da capacidade da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Cezar de Souza, num investimento de R$ 32,6 milhões. O projeto com recursos do CAF também prevê instalação do Coletor Lavapés e Corvos, construção e reformas de estações elevatórias de esgotos e redes de recalque.
Obras de abastecimento de água em andamento:
Sistema de Abastecimento de Água Vila Moraes: Investimento de R$ 14,3 milhões. Previsão de início de operação neste primeiro semestre de 2023.
Sistema de Abastecimento de Água Vila Oroxó: Investimento de R$ 4,1 milhões. Previsão de início de operação neste primeiro semestre de 2023.
Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água Vila Suíssa: construção de mais um reservatório, de 2,5 milhões de litros, por meio de uma contrapartida da iniciativa privada devido à implantação de novas unidades habitacionais na região. Investimento de R$ 8,5 milhões (da iniciativa privada).
Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água Vila Nova Aparecida: construção de mais um reservatório, de 2 milhões de litros, por meio de uma contrapartida da iniciativa privada devido à implantação de novas unidades habitacionais na região. Investimento de R$ 2 milhões (da iniciativa privada).
Obras de coleta e tratamento de esgoto em andamento:
Esgotamento sanitário em Jundiapeba: R$ 9,5 milhões, com recursos do governo federal. Os trabalhos são gerenciados pela Prefeitura e, após a conclusão, o Semae assumirá a operação do sistema.
Sistema de esgotamento sanitário no Parque das Varinhas: investimento de R$ 11,8 milhões, sendo R$ 10,5 milhões são recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), e R$ 1,3 milhão da própria autarquia, como contrapartida.
Construção de coletor-tronco de esgotos Parque da Cidade: investimento de R$ 846.369,94, sendo R$ 740.423,95 do Fehidro e contrapartida de R$ 105.945,99 da autarquia.
Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Municipal: pelo programa Viva Mogi, que é um amplo projeto de investimento em intervenções urbanísticas, de mobilidade e meio ambiente, com recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), está em andamento a ampliação da capacidade da ETE) de Cezar de Souza. Investimento de R$ 32,6 milhões.
Construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Fazenda Rodeio: contrapartida da iniciativa privada devido à implantação de novas unidades habitacionais na região. Obra está em fase de testes, interligação da rede de esgoto e construção de emissário de esgoto. Investimento de R$ 23 milhões (da iniciativa privada).
Parque Leon Feffer terá programação especial em comemoração ao Dia Mundial da Água
Para comemorar o Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, a Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Proteção Animal, realizará uma manhã de atividades no Parque Leon Feffer, no dia 26 (domingo), das 9h às 12h. O objetivo é refletir sobre nossa relação com a natureza e a necessidade de conservação das florestas e mananciais (nascentes e corpos d’água). O evento é gratuito.
Haverá prática de yoga, bate-papo sobre conservação ambiental, caminhada e mutirão de limpeza e plantio de mudas de árvores (veja abaixo a programação).
O Dia Mundial da Água foi criado em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU) como data para reflexão sobre a importância da água para a sobrevivência no planeta e discussão de medidas para preservar este bem essencial.
Programação:
Das 9h às 9h40: prática de yoga
Das 9h40 às 10h10: bate-papo com especialista sobre o tema “Rio e Floresta: Vamos conservar?”
Das 10h10 às 11h: caminhada e mutirão de limpeza
Das 11h às 12h: plantio de espécies arbóreas nativas
Orientações gerais:
Usar tênis ou sapato fechado confortável e calça comprida
Levar tapetinho de yoga, canga ou similar
Levar garrafinha de água
Usar repelente
Levar lanche individual
Para participar, há as seguintes opções de inscrição:
• Pelo formulário https://forms.gle/WpyJJFTZVDQ1w32VA
• Pessoalmente, no dia do evento
Anote:
Data: 26/03
Horário: das 9h às 12h
Local: Parque Leon Feffer (avenida Valentina Mello Freire Borenstein, s/n – Braz Cubas, Mogi das Cruzes)
Na Câmara, diretor do Semae detalha proposta de convênio com agência reguladora de saneamento
O diretor-geral do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), Francisco Cardoso de Camargo Filho, participou, na tarde desta quinta-feira (09/03), de uma reunião na Câmara Municipal para detalhar o projeto de lei que autoriza um convênio de cooperação com a Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ), para regulação e fiscalização da prestação dos serviços de saneamento básico, em Mogi das Cruzes, o que representaria um ganho para a qualidade desses serviços.
O encontro foi solicitado pela Comissão de Obras, Habitação, Meio Ambiente, Urbanismo e Semae.
A Ares-PCJ é um consórcio público, de direito público, com sede em Americana, no interior de São Paulo. Atualmente conta com 63 municípios associados, alguns deles com grande relevância no estado e populosos, como Campinas (1,2 milhão de habitantes), Ribeirão Preto (711 mil), Sorocaba (687 mil), Jundiaí (431 mil) e Piracicaba (407 mil).
“O convênio com uma agência reguladora é uma exigência da lei 14.026, de 2020 (novo Marco Legal do Saneamento). E as agências seguem as normas estabelecidas nesta lei para garantir a universalização dos serviços”, explicou o diretor.
A adesão à Ares-PCJ é considerada uma alternativa mais barata do que a criação e manutenção de autarquia municipal de regulação, sendo mais vantajoso usufruir da experiência e estrutura de uma agência que tem mais de dez anos de existência e estruturação.
“Mogi das Cruzes poderia criar uma agência municipal independente que prestasse assessoria às demais cidades da região, mas construir uma agência de regulação tem um custo muito alto”, completou Camargo.
O processo para realização do convênio começou em 2021 e culminou no projeto encaminhado à Câmara Municipal (projeto de lei 27/2023). Se aprovado, o convênio terá duração de dez 10 anos, prorrogável por igual período.
O Plano de Trabalho com a Ares-PCJ prevê serviços de fiscalização (manutenção da qualidade), regulação (normatização), ouvidoria (aferição da prestação de serviços), comunicação (relacionamento), cursos e treinamentos (capacitação) e apoios jurídico, técnico e administrativo.
A agência encaminhará à Prefeitura de Mogi das Cruzes, Semae e Câmara Municipal relatório anual das atividades realizadas.
Quanto aos custos, o projeto prevê um repasse, pelo Semae à Ares-PCJ, de valor mensal equivalente a 0,25% de suas receitas líquidas correntes, deduzidas as receitas patrimoniais referentes ao exercício anterior do orçamento da autarquia.
Em 1 ano da nova lei de parcelamento, Semae realiza 11 mil acordos de pagamento de dívidas
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) de Mogi das Cruzes realizou 11.141 acordos de negociação ou renegociação de dívidas dos consumidores com a autarquia, no fechamento do primeiro ano da Lei Complementar 164/2022. Em vigor desde 24 de fevereiro de 2022, a nova lei de parcelamento criou melhores condições de pagamento ao ampliar de 72 para até 200 o número máximo de parcelas, ou seja: clientes em débito têm um prazo para pagamento que pode chegar a 16 anos.
Além do prazo maior, outro benefício é o valor mínimo que uma parcela pode vir a ter, que foi reduzido de ½ Unidade Fiscal do Município (UFM) para ¼ de UFM (de R$ 111,27 para R$ 55,64, em valores de 2023).
O objetivo do novo parcelamento é melhorar as condições de pagamento para aqueles que, por diversos motivos, não conseguiram pagar as tarifas de água e esgoto e demais serviços realizados pelo Semae.
O valor negociado nesse período é de aproximadamente R$ 38,7 milhões, a serem recebidos pela autarquia ao longo do período de parcelamento (em até 16 anos). O balanço é de 24 de fevereiro de 2022 a 24 de fevereiro de 2023
Os interessados em fazer o parcelamento podem entrar em contato com a autarquia pelo WhatsApp 99915-5145, ou procurar a unidade de atendimento mais próxima – Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC) do Prédio Sede da Prefeitura, PAC Braz Cubas, ou Centro Integrado de Cidadania (CIC) de Jundiapeba –, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com a documentação solicitada (mais detalhes ao final deste texto).
O SEMAE RECOMENDA O AGENDAMENTO PRÉVIO pelo site agendamentopac.pmmc.com.br.
A quitação em até 200 vezes vale para débitos de anos anteriores (dívida ativa). As dívidas do ano vigente – na ocasião do acordo de parcelamento – poderão ser divididas em, no máximo, 24 parcelas. Em ambas as situações, é necessário respeitar o valor mínimo de cada parcela: ¼ (25%) da UFM.
Todo parcelamento que vier a ser realizado deverá ser pago de maneira mensal e sucessiva, por meio de carnês, aos quais serão incorporados, além dos valores das dívidas, atualização monetária, multas, juros de mora e demais acréscimos.
O não pagamento de três parcelas, consecutivas ou alternadas, acarretará no cancelamento do parcelamento (carnê). Nessas circunstâncias, o consumidor poderá fazer um novo parcelamento, respeitando as repactuações previstas na Lei.
Documentação necessária para formalizar o pedido de parcelamento:
• Carteira de Identidade e CPF (se o interessado pelo acordo for o responsável pela dívida do imóvel devedor, e o bem já estiver devidamente cadastrado em seu nome).
• Cópia da Carteira de Identidade, CPF e de documento de propriedade/locação do imóvel (se o interessado pelo acordo for o responsável pela dívida do imóvel devedor, e o bem ainda não estiver devidamente cadastrado em seu nome).
• Procuração com poderes para confessar e transigir, assinada pelo proprietário do imóvel, cópia da Carteira de Identidade e do CPF do proprietário e do procurador (se o responsável pela formalização do acordo não for o proprietário do imóvel devedor, e o bem estiver em nome do outorgante da procuração).
• Cópia do contrato social da empresa/comércio identificando o responsável, ou sua última alteração contratual, devidamente registrada em cartório ou na Junta Comercial, cópia da Carteira de Identidade e do CPF do responsável e cópia do cartão do CNPJ (se o imóvel devedor se tratar de uma empresa/comércio).
• Ata de eleição do síndico, ata de reunião aprovando o acordo de parcelamento, cópia da Carteira de Identidade e do CPF do síndico e cópia do cartão do CNPJ (se o imóvel devedor se tratar de um condomínio, e o interessado pelo acordo for o síndico).
Se o interessado pelo acordo não possuir nenhum documento que comprove que ele é o proprietário do imóvel devedor, deverá entregar uma declaração (com uma cópia de um comprovante de endereço) na qual afirmará que os débitos passarão para o seu nome no período correspondente ao parcelamento.
Observações:
A definição do valor da entrada poderá ser escolhida pelo interessado do acordo, desde que não seja inferior às parcelas subsequentes.
O pagamento da entrada poderá ser feito por guia específica emitida no ato do parcelamento.
Unidades do Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC):
PAC Prédio 1
PAC Braz Cubas
Centro Integrado de Cidadania (CIC) de Jundiapeba
Para atendimento, o Semae recomenda o agendamento prévio, por meio do link abaixo:
agendamentopac.pmmc.com.br
TEM DÚVIDAS SOBRE O PARCELAMENTO DE DÉBITOS? ENTRE EM CONTATO COM O SEMAE VIA WHATSAPP, NO NÚMERO 99915-5145. OU CLIQUE AQUI
Novo analisador de cloro torna controle da água mais eficiente e econômico
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) instalou um novo analisador de cloro livre – equipamento utilizado no processo de tratamento –, que torna mais moderna a fase de leitura e análise da água no laboratório responsável pelo controle da qualidade, e ainda gera economia. O aparelho utiliza o método amperométrico, que dispensa o emprego de reagentes na medição da correta dosagem de cloro, substância essencial para a potabilidade da água.
“A aquisição foi realizada para substituir um equipamento antigo que utilizava reagentes importados para a realização de análises, o que encarecia a sua utilização e manutenção”, explica o encarregado de Controle de Qualidade do Tratamento de Água, Ivan Santos de Jesus.
O investimento, de R$ 17 mil, proporcionará uma economia de aproximadamente R$ 13 mil por ano, que era o custo dos reagentes empregados no processo com o equipamento antigo. Ou seja, em pouco mais de um ano, a redução de despesas já será maior que o valor pago no novo analisador.
“Lembrando que o acompanhamento deste parâmetro, cloro residual livre, é fundamental para garantir a total desinfecção da rede de distribuição, evitando possíveis contaminações microbiológicas”, completa o encarregado.
A água distribuída à população de Mogi das Cruzes passa diariamente por rigorosos testes e análises de qualidade. Em 2022, a autarquia ampliou o número de pontos de coleta de amostras, que passaram de cerca de 250 para 287 endereços cadastrados, o que resulta em aproximadamente 400 coletas mensais.
Somadas as análises feitas em laboratórios, nas estações de tratamento e redes de distribuição, são quase 25,9 mil procedimentos, todos os meses.
O aumento dos pontos de coletas foi possível com a inserção de creches, escolas e inclusão de mais unidades básicas de saúde e hospitais na lista de endereços.
O Semae (assim como outras companhias de saneamento do País) segue os parâmetros da Portaria 888/2021, do Ministério da Saúde, que define os procedimentos de garantia da qualidade da água para o consumo humano. Publicada em 2021, a norma regulamentadora tornou o processo de controle ainda mais rigoroso ao estabelecer mais parâmetros para análise, como os agrotóxicos, por exemplo.
As análises são feitas nas Estações de Tratamento do Centro (12,5 mil por mês), Leste (8,5 mil) e dos núcleos urbanos isolados (2 mil). As duas primeiras unidades são responsáveis pela maior parte da água consumida pela população da cidade.
Na rede de distribuição, os testes são realizados pela coleta de amostras nos imóveis das áreas abastecidas pela ETA Centro (1,6 mil análises mensais, incluindo a rede que distribui água por meio do reservatório da Sabesp, em Braz Cubas), ETA Leste (580) e núcleos isolados (720).
Período de chuvas sobrecarrega sistema de esgoto e reforça necessidade de separação das redes
Em mais um período chuvoso, o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) reforça as orientações aos moradores para a correta separação dos sistemas de drenagem e de esgoto nas residências. Esta semana, as chuvas intensas provocaram sobrecarga na rede de esgotamento de Jundiapeba, o que causa transtornos como extravasamentos na rua. Nenhuma rede de esgoto está projetada para receber água pluvial. As tubulações, portanto, não podem “se misturar”.
O normal é que as calhas e os ralos do quintal conduzam a água da chuva para as guias nas ruas, de onde segue para as bocas de lobo e galerias e, na sequência, até os córregos e rios da cidade.
“As tubulações das casas que partem das calhas e dos ralos do quintal não podem ser ligadas no esgoto. Se isso acontecer, fatalmente vai provocar problema na rede de esgotamento, principalmente em dias de chuva intensa, e consequentemente transtornos ao Semae e aos próprios moradores”, explica Anderson Amorim, diretor do Departamento de Esgoto da autarquia.
“Com as chuvas fortes os últimos dias, tivemos muitos casos de rede cheia e extravasamento em Jundiapeba. O interceptor da Sabesp também ficou cheio e com pouca vazão. Entramos em contato com a empresa, que informou que as estações elevatórias estavam em pleno funcionamento. Se o bombeamento estava funcionando e a tubulação ficou cheia, é um sinal de água de chuva na rede de esgoto, o que ultrapassa a capacidade do sistema”, afirma o diretor.
O aumento das chuvas no início do ano também eleva a necessidade de manutenção no sistema de esgoto, devido ao acúmulo de terra que é levada pelas águas pluviais para dentro das tubulações.
Misturar as redes pode ocasionar vazamentos em tampões de rede de esgoto – visíveis nas ruas e avenidas após dias chuvosos – e entupimentos de tubulação.
Outro tipo de ocorrência comum é o retorno de esgoto para dentro das casas: isso acontece porque o volume de chuva que chega às tubulações de esgotamento é muito grande, superando a capacidade de vazão do sistema de esgoto e voltando para dentro das residências, causando transtornos aos moradores.
“Nesta época do ano, aumenta muito a demanda de manutenção por conta da água de chuva que enche a rede de terra, com a necessidade de hidrojateamento (limpeza com uso de jatos d’água)”, destaca Amorim.
Nas ações de reparo, são utilizados os caminhões combinados da autarquia, que fazem a sucção dos detritos acumulados na rede e o jateamento com água sob pressão, no interior dos canos.
Esta solução é apenas emergencial. Para resolver o problema de forma definitiva, é necessário que cada morador faça uma verificação do sistema de escoamento de água de sua residência.
Uso da rede
Outro problema muito recorrente é o lançamento de materiais sólidos no sistema de esgoto. É comum as equipes responsáveis pela manutenção retirarem das tubulações vários detritos como gordura solidificada, preservativos, fraldas, lenços umedecidos, pedaços de pano e excesso de papel higiênico, por exemplo. São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto.
O resultado também são entupimentos e vazamentos que geram transtornos para a população, como retorno de esgoto para dentro dos imóveis, mau cheiro nas ruas e bloqueios no trânsito para os serviços de reparo, além de despesas para a autarquia devido ao deslocamento de funcionários e equipamentos.
“O mau uso da rede eleva muito o nosso custo operacional, pois aumenta a necessidade de limpeza das redes, das estações elevatórias e dos cestos de gradeamento (estruturas que bloqueiam a passagem do material sólido nas estações elevatórias e de tratamento)”, conclui o diretor.
Novo reservatório ampliará capacidade de abastecimento na região da Vila Suíssa
A área de abastecimento da Vila Suíssa, no distrito de Cezar de Souza, ganhará um importante reforço na distribuição de água com a construção de mais um reservatório, de 2,5 milhões de litros. A unidade elevará a disponibilidade hídrica para 4,5 milhões de litros, já que se somará ao reservatório que opera atualmente e tem capacidade para 2 milhões de litros. A obra é executada por meio de uma contrapartida da iniciativa privada devido à implantação de novas unidades habitacionais na região. O trabalho é acompanhado e fiscalizado pelo Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae).
A previsão do Departamento Técnico da autarquia é de que o reservatório adicional entre em operação este ano.
Além de atender a região dos empreendimentos, este reforço no abastecimento acompanhará o crescimento da região abastecida pelo reservatório Vila Suíssa, que inclui os bairros Botujuru, Conjunto Cláudia, Jardim Cíntia, Jardim Juliana, Residencial Veredas, Vila Horizonte, Vila São Paulo e Vila Paulicéia.
Extensão de redes
Também como resultado de contrapartida por empreendimentos habitacionais, a região recebeu um reforço no sistema de distribuição de água com a extensão de redes a partir do reservatório do bairro. As novas tubulações foram implantadas nas ruas Euclides da Cunha, Maria do Nascimento Boz Vidal e João Ribeiro, totalizando 860 metros.
A tecnologia empregada na implantação da nova tubulação foi o método não-destrutivo, que faz escavações em pontos específicos da rua para evitar a abertura de valas em grandes extensões das vias.
Semae implanta tecnologia mais eficiente para operação e lavagem de filtros da ETA Centro
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) implantou um sistema mais moderno e eficiente para a lavagem dos filtros que são utilizados na Estação de Tratamento de Água (ETA) Centro. O que era feito de forma mecânica e hidráulica agora é operado por painéis digitais sensíveis ao toque, o que garante mais segurança operacional e agilidade para abertura e fechamento de válvulas e acionamento de bombas, já que muitas delas tinham de ser ligadas manualmente.
A nova tecnologia de automação do processo integra a primeira etapa de modernização do tratamento da água, que recentemente incluiu a reforma dos filtros e instalação de linha de ar para retrolavagem. O objetivo é modernizar os procedimentos e prolongar a vida útil dos filtros, que são estruturas importantes para garantia da qualidade no tratamento.
A autarquia reformou a estrutura e impermeabilizou os filtros, substituiu válvulas de descarga e instalou os equipamentos de automação, como transmissores de nível, painéis de comando, infraestrutura de cabeamento e comunicação de dados, entre outros. O investimento nesta primeira fase foi de R$ 3,9 milhões.
A ETA Centro é o principal sistema de produção de água do Semae e mantém o abastecimento de mais de 200 mil habitantes, que correspondem a cerca de 50% do consumo de água tratada no município.
A reforma dos filtros acompanha outras ações para melhorar a eficiência na operação da distribuição de água. Em 2021, também na ETA Centro, a autarquia concluiu a implantação de um novo sistema para aumentar a agilidade durante a limpeza dos decantadores (tanques utilizados para remoção de partículas).
O sistema era composto por três decantadores, com dois pontos de limpeza por jateamento cada um. Após as intervenções, passaram a ser cinco pontos por decantador.
O Semae também reformou outros seis filtros da ETA Centro, o que deu mais eficiência ao processo de produção e distribuição de água potável: as seis unidades tiveram um acréscimo na capacidade de tratamento, passando de 120 para 180 litros de água por segundo – um volume equivalente à capacidade média de tratamento de toda ETA Leste, no Socorro, por exemplo.
A reforma incluiu a substituição de ramais, difusores, crepinas (componentes para retenção de partículas sólidas) e demais elementos filtrantes, além de pintura própria para estruturas sujeitas a umidade constante.
Semae orienta para uso correto de caixa de inspeção de esgoto
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) orienta os moradores sobre a forma correta de manter as caixas de inspeção de esgoto, que são aquelas estruturas de alvenaria/concreto instaladas geralmente nas calçadas, e que facilitam o acesso à tubulação para limpeza e desobstrução. O Regulamento Geral da autarquia (decreto 17.576/2018) estabelece as normas para construção e manutenção do dispositivo – trabalhos que são de responsabilidade do morador. Uma das principais regras é que as caixas devem ser mantidas com tampas não lacradas.
O artigo 71 do regulamento detalha que as caixas de inspeção, também chamadas de Terminal de Inspeção e Limpeza (TIL), devem ter tampas com fecho hermético (totalmente fechado), mas sem qualquer impedimento para eventuais manutenções e no mesmo nível do passeio público. As tampas, caso estejam lacradas, devem ser abertas pelos proprietários.
Muitas vezes, as equipes de fiscalização e manutenção do Semae têm dificuldade para realizar seu trabalho pelo fato de as tampas estarem lacradas.
“Entre outros problemas, a caixa de inspeção lacrada impede a visualização das condições do dispositivo e atrasa a solução do problema, já que a equipe tem de retornar em outro dia, quando o morador tiver providenciado a abertura da tampa”, afirma o encarregado Aldemir Matos, que atua no Departamento de Operações do Sistema de Esgotamento Sanitário da autarquia.
“A caixa de inspeção, quando não está lacrada, facilita a vida do próprio morador, que pode identificar problemas de entupimento na rede interna do imóvel. Por exemplo: se o esgoto estiver retornando pelo vaso sanitário e a caixa de inspeção estiver seca, é um indicativo de que a obstrução está na tubulação do imóvel e não na rede da rua”, exemplifica o encarregado.
O fiscal Solano Primo Bentos, que no dia a dia se depara com o problema de tampas lacradas nos imóveis, conta que há situações em que o morador não está na casa e é necessário fazer várias tentativas para localizar o responsável pelo imóvel.
“A caixa de inspeção correta traz segurança para o usuário (morador). Num caso de entupimento na rede do Semae, por exemplo, se a caixa de inspeção não estiver lacrada, como deve ser, o esgoto extravasa na tampa, até que façamos a desobstrução. Este vazamento na calçada não deixa de ser um incômodo, mas com um impacto muito menor do que o retorno para dentro do imóvel, o que pode ocorrer se a tampa estiver lacrada”, exemplifica o diretor do Departamento, Anderson Amorim.
O Semae prioriza o trabalho de orientação, mas manter a tampa lacrada pode levar a multas previstas no regulamento: 10 Unidades Fiscais do Município (UFMs) para residências, 20 UFMs para clientes comerciais e 50 UFM para instalações industriais.
O valor da UFM em 2023 é de R$ 222,54.