Semae conclui obras de redução de perdas e modernização do abastecimento no Botujuru

O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) concluiu as obras para redução de perdas e modernização da distribuição de água no Botujuru, que integram a setorização da região leste da cidade. A finalização dos serviços assegura um melhor abastecimento de umas das regiões que mais crescem em Mogi das Cruzes. “Muitos resultados já são perceptíveis, tais como redução no número de vazamentos, estabilização da pressão nos pontos mais altos da região e redução de consumo de energia elétrica”, afirma Wagner de Carvalho Moraes, da Divisão de Distribuição de Água da autarquia.

Uma última intervenção desta obra será um teste de estanqueidade que será realizado esta semana para verificar se não há vazamentos nas novas instalações.

No populoso bairro, o Semae implantou e interligou redes; localizou (com o uso de equipamento de detecção de massa metálica) redes de abastecimento e válvulas de manobra que estavam enterradas; instalou novas válvulas de manobra e ventosas, hidrante, equipamentos para controle de pressão e vazão; fez testes de estanqueidade, telemetria (comunicação sem fio) de dados para o Centro de Controle Operacional da autarquia e detecção de vazamentos não visíveis, entre outras intervenções.

“Também utilizamos um software de modelagem hidráulica para simular a operação do sistema de distribuição de água”, acrescenta Moraes. Esse tipo de programa possibilita estudar e prever soluções para eventuais problemas na rede.

“Além desses investimentos, o Semae continua avançando para garantir a continuidade dos serviços nos próximos anos. A reserva de água para o Botujuru é feita no Centro de Reservação Vila Suíssa e nosso plano é duplicar a capacidade de armazenamento de água. Essa importante obra deve começar ainda este ano”, prevê o técnico.

A autarquia também concluiu obras de setorização e melhorias no abastecimento no Jardim das Bandeiras, Residencial Colinas, Morada do Sol, Vila Aparecida, Jardim Cíntia, Jardim São Pedro, Jardim Bela Vista, Vila Horizonte, Jardim Juliana, Vila Suíssa e Parque Itapeti.

Os serviços seguem em andamento no Jardim Maricá e na Vila Oroxó.

A setorização é a divisão de uma grande área de distribuição em sistemas menores para aperfeiçoar o fornecimento de água e o gerenciamento de pressão, agilizar manutenções e diminuir perdas. O investimento total previsto nas obras de setorização da região leste é de R$ 10 milhões, incluindo os materiais.
 

Principais obras realizadas até o momento na Setorização da Região Leste:
72 instalações de válvulas de manobra
10 instalações de válvulas ventosas
61 interligações
136 localizações de válvulas enterradas (com o uso de equipamento de detecção de massa metálica) e que foram reintegradas ao sistema de abastecimento
8 instalações de hidrantes
8 instalações de válvulas de controle de pressão
8 instalações de medidores de vazão
9,3 quilômetros de rede de abastecimento
100 quilômetros de geofonamento (caça-vazamentos não visíveis)

Semae intensifica ações de caça-vazamentos para redução de perdas de água

Com os alertas de estiagem e escassez hídrica emitidos por órgãos nacionais de meteorologia, com previsão de poucas chuvas para os próximos meses, o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) de Mogi das Cruzes segue intensificando as ações de caça-vazamentos para reduzir perdas de água, por meio do geofonamento, que identifica vazamentos que ainda não afloraram à superfície, mas permanece embaixo da terra. A verificação é feita nas redes e ramais (tubulações que ligam a rede de distribuição da rua aos imóveis), com equipamentos mecânicos e eletrônicos que detectam ruídos.

Com o uso desta técnica, a autarquia aumentou sua eficácia no combate aos vazamentos com um acréscimo de mais de 40% na média mensal de manutenções. No ano passado, foram realizados 667 reparos por mês, em média. De janeiro a maio de 2021, o número subiu para 944.

Isso não significa que o número de vazamentos seja maior do que antes. Este aumento é resultado da intensificação do geofonamento, que permite a localização de vazamentos não-visíveis e a rápida solução do problema.

De 1º de janeiro a 31 de maio de 2021, o Semae já inspecionou 366 quilômetros de tubulações com o uso de geofones. Somente no mês de maio a autarquia conseguiu identificar mais de 150 vazamentos antes mesmo que se tornassem visíveis.

Vazamentos não visíveis ocasionam desperdício de água e transtornos aos moradores, já que reduzem a pressão nas redes, podendo causar até desabastecimento. A metodologia do geofonamento aprimora atuação das equipes, ao agilizar manutenções preventivas e corretivas.

Outra ação que tem contribuído para reduzir o desperdício é a substituição de ramais, em vez do reparo. Quando há vazamento numa dessas ligações, a autarquia tem priorizado a troca, o que diminui a possibilidade de novos vazamentos.

Setorização
O trabalho de redução de perdas inclui as obras de setorização, que tem como objetivo subdividir o sistema de distribuição de água em áreas menores de controle de pressão e vazão. A setorização, que já foi realizada em Braz Cubas (concluída em 2017), está em andamento na região leste da cidade.

Os bairros beneficiados são os atendidos pela Estação de Tratamento de Água (ETA) do Socorro, e vão de Sabaúna à Vila Oroxó, passando por Botujuru, todo distrito de Cezar de Souza, Jardim Maricá, Ponte Grande, Jardim Aracy e Itapety, ao longo da margem direita do rio Tietê. O investimento total previsto nas obras de setorização da região leste é de R$ 10 milhões, incluindo os materiais.

“A setorização possibilita um maior controle do fluxo de água no sistema de abastecimento público. Com isso, aperfeiçoamos o fornecimento de água e o gerenciamento de pressão, agilizamos manutenções e diminuímos as perdas”, explica Wagner de Carvalho Moraes, da Divisão de Distribuição de Água do Semae.

Além da setorização, a autarquia também está reestruturando a área de abrangência das regiões abastecidas por sistemas de bombeamento. Desta forma, foi possível abastecer a mesma quantidade de consumidores, com menor consumo de energia elétrica.

“Mesmo com todos esses investimentos, é necessário o apoio dos clientes para o uso racional da água. Dessa forma, será possível abastecer a todos, principalmente neste momento em que estamos enfrentando a pandemia de Covid-19, quando o uso da água é fundamental para a aplicação das medidas sanitárias”, completa Wagner.

O Semae também reforça a recomendação para que cada imóvel mantenha sua caixa d’água em bom estado, para que os moradores não sofram o impacto de possíveis intermitências no abastecimento para a realização de reparos e outras intervenções no sistema de distribuição.