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Projeto-piloto de saneamento rural em Mogi das Cruzes começa a virar referência
O projeto-piloto Mogi Mais Água, que propõe alternativas de esgotamento sanitário para a área rural com a instalação de miniestações de tratamento de esgoto e biodigestores em propriedades rurais no bairro do Cocuera, concluído em agosto, já começa a ser referência para outras cidades. Nesta sexta-feira (08/10), um grupo de gestores de Ribeirão Pires, município da região do Grande ABC, visitou algumas das instalações para conhecer a proposta.
O projeto foi desenvolvido pela Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, com apoio técnico do Instituto Trata Brasil e do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae),
O trabalho também conta com a parceria da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), Organização Não-Governamental The Nature Conservancy, Associação dos Agricultores do Cocuera e as empresas Vecchi Ambiental e Acqualimp.
De Ribeirão Pires, vieram a Mogi a secretária de Meio Ambiente, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Andreza Araújo; a diretora de Gestão Ambiental, Karin Kelly, e o diretor de Aprovação e Licenciamento Ambiental, Álvaro Vasconcelos.
Eles foram recebidos por Cristiano Von Steinkirch de Oliveira, engenheiro ambiental do Semae, e pelo engenheiro agrônomo João Paulo Rodrigues Alves Pereira, diretor de Agronegócio da Secretaria de Agricultura de Mogi das Cruzes, que explicaram o funcionamento do sistema.
Escolhida entre os parceiros, o projeto Mogi Mais água recebeu a tecnologia “GOTA” da empresa Vecchi Ambiental, amparada inicialmente com recursos financeiros da Braskem, cujo biodigestor faz o tratamento dos esgotos para pequenas populações, assim como os biodigestores da empresa Acqualimp.
O projeto-piloto contempla a instalação de 11 equipamentos para tratamento de esgoto, entre miniestações de esgoto rurais e biodigestores.
O projeto foi concluído em agosto com os equipamentos devidamente instalados e em operação, e com a realização de análises laboratoriais que mostram resultados positivos.
Para a cidade, o projeto beneficiou a proteção ambiental, a recomposição e manejo de vegetação natural em áreas de manancial e a manutenção das nascentes, preservando os recursos hídricos para o município de Mogi das Cruzes e outras cidades vizinhas, visto que a água alimentará outras regiões.
Semae adota número único de Whatsapp para facilitar atendimento a clientes
Para facilitar o atendimento a clientes que optam pelo Whatsapp, o Semae de Mogi das Cruzes adotou um único número para prestação de serviços pelo aplicativo de mensagens: (11) 95807-3381. Por este canal, é possível solicitar segunda via da conta, serviços de ligação de água e esgoto, reparo de vazamentos e tirar dúvidas sobre eventual falta d’água, entre outros tipos de atendimento. Os pedidos podem ser feitos apenas por mensagens de texto. A autarquia ressalta que a adoção de um número, em vez dos três anteriores, não aumentará o tempo de espera, já que o sistema distribui automaticamente as demandas para os atendentes. O objetivo é simplificar o contato.
Os clientes do Semae também podem solicitar serviços por meio dos canais já consolidados, como o telefone 115, aplicativo Semae Conecta (disponível para smartphones com sistema operacional Android), Agência Virtual (https://agenciavirtual.semae.sp.gov.br) e email (atendimento@semae.sp.gov.br).
Pelo Semae Conecta e Agência Virtual, a relação de serviços disponíveis é mais ampla, incluindo relação de débitos e histórico de consumo, segunda via de carnê de parcelamento de débitos, certidão negativa de débitos, atualização de dados, acompanhamento do andamento de serviços solicitados, verificação da validade de certidões, alteração de titularidade etc. O aplicativo do Semae pode ser baixado na Play Store.
Para atendimento por meio desses canais é necessário informar o número de cadastro e dígito verificador (que são as informações com destaque em amarelo localizadas no canto superior esquerdo da conta de água), além do CPF do titular da conta.
Para acessar os serviços via Whatsapp, Agência Virtual e aplicativo, é de suma importância a atualização do cadastro. O atendimento por Whatsapp é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
O texto acima foi atualizado em 11/03/2024
Atendimento presencial
Mesmo com as restrições impostas pela pandemia da Covid-19, a autarquia segue com a prestação normal de serviços – exceto o atendimento presencial que está sendo feito apenas no PAC do prédio sede da Prefeitura e mediante agendamento para reduzir a circulação de pessoas e diminuir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus. Para agendar o atendimento, acesse http://agendamentopac.pmmc.com.br.
O serviço presencial é de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, seguindo todas as recomendações sanitárias, como uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento.
Também para evitar aglomerações em bancos e casas lotéricas, a autarquia recomenda colocar as contas do Semae em débito automático.
Semae orienta moradores a instalar caixa d’água em casa
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) orienta os moradores que ainda não têm caixa d’água a providenciarem a instalação de um reservatório em casa. Nas manutenções, que são comuns em todas as companhias de saneamento, a caixa d’água mantém o abastecimento no imóvel enquanto a rede e demais estruturas passam por reparos. No Brasil, a obrigatoriedade de instalação de reservatórios em edificações está prevista em leis e normas técnicas. Em Mogi das Cruzes, está regulamentada pelo decreto 17.576/2018.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por exemplo, órgão responsável pela normatização técnica no Brasil, aborda o tema em sua norma número 5626, que trata da instalação predial de água fria.
Em Mogi, para que os projetos de novas casas e condomínios sejam aprovados, é exigida a instalação de reservatório de água. A norma consta do artigo 66 do decreto 17.576/2018 (Regulamento do Semae): “É obrigatória a instalação de caixa d’água ou reservatório de capacidade igual ou superior ao consumo diário estimado em todas as instalações prediais dotadas de ligação de água do sistema público”.
Porém, como a cidade é antiga, muitas residências foram construídas sem que fossem instalados reservatórios.
A recomendação é de uma reserva de 200 litros diários por pessoa. Assim, uma família com cinco membros deve ter em casa uma caixa d’água de mil litros, no mínimo. Isso garante o abastecimento da residência durante manutenções de rotina na rede e, com o uso moderado, o fornecimento fica garantido até por mais de um dia, mesmo com o sistema público suspenso.
“É muito importante que toda casa tenha uma reservação de água capaz de atender às necessidades dos seus moradores por pelo menos um dia inteiro. Este é um grande benefício, pois acaba com o desconforto de ficar esperando a água voltar, em caso de falta d’água no bairro”, afirma Wagner de Carvalho Moraes, da Divisão de Distribuição de Água do Semae.
Ele explica que as paradas no sistema de distribuição podem ocorrer por quatro motivos: manutenção corretiva, manutenção preventiva, instalação de equipamentos e falta de energia elétrica.
“Sempre que identificamos algum problema, seja um vazamento, queda de energia ou mesmo furto de equipamentos, entre outras situações que paralisam o fornecimento normal de água, trabalhamos para que o serviço seja restabelecido o mais rápido possível, para minimizar os transtornos à população. Por isso, as caixas d’água são indispensáveis “, completa Wagner.
Manutenção
Assim como o sistema de abastecimento precisa de reparos, a caixa d’água também necessita de manutenções e limpezas para funcionar de maneira adequada. O Semae recomenda aos moradores que verifiquem periodicamente as condições dos reservatórios em suas residências, principalmente a situação da tampa e da boia que regula a entrada de água.
SAIBA MAIS
Por que ocorrem paradas no sistema de abastecimento?
São quatro motivos:
1) Manutenção corretiva: quando o Semae identifica um vazamento, por exemplo. Nesse caso, a autarquia tenta fazer o conserto sem parar o abastecimento. No entanto, em alguns casos, a tubulação é tão grande que não é possível fazer o reparo sem interromper o fornecimento de água.
2) Manutenção preventiva: quando o Semae faz um serviço para melhorar o abastecimento. Pode ser a troca de uma bomba, substituição de uma válvula ou tubulação que já chegou ao fim de sua vida útil.
3) Instalações de equipamentos: são as situações em que a autarquia precisa instalar hidrômetros, válvulas e sensores para melhorar a distribuição da água entre os bairros.
4) Falta de energia elétrica: quando acaba a energia e as bombas são desligadas. Às vezes, isso acontece por furto de equipamentos e atos de vandalismo nas estações de bombeamento do Semae.
O que o Semae está fazendo para que essas interrupções ocorram com menos frequência?
1) A autarquia também possui várias caixas d’água, e está investindo na implantação de novos sistemas de abastecimento. Recentemente foram instalados quatro reservatórios novos: dois na Vila Oroxó, um em Jundiapeba e outro na Vila Pomar. O menor deles tem capacidade para 2 milhões de litros de água, e o maior pode armazenar até 8 milhões de litros. Atualmente, o Semae providencia as estruturas complementares, como conjuntos de bombeamento e tubulações, para que esses sistemas entrem em operação.
2) Setorização na região leste da cidade. Setorização é a divisão de uma grande área de abastecimento em sistemas menores. O objetivo da autarquia é agilizar manutenções e diminuir perdas de água, por meio do remanejamento da rede de distribuição e instalação de equipamentos para controle de pressão e vazão.
O Semae recomenda:
1) Além da instalação de caixa d’água, o Semae recomenda aos moradores utilizar água com economia, evitando desperdício.
2) A autarquia também pede o apoio de quem mora próximo às estações de bombeamento para que denunciem à Polícia Militar (190) ou à Guarda Municipal (153) caso percebam alguma situação suspeita de furto ou vandalismo nas unidades.
Mais informações pelo telefone 115