O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) finalizou, nesta sexta-feira (31/01), mais um treinamento de segurança do trabalho para servidores que atuam na operação dos sistemas da autarquia. Foram quatro dias de atividades práticas, como “reciclagem” de um treinamento anterior que incluiu aulas teóricas e que atende a normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (NR33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados e NR35 – Trabalho em Altura).

O objetivo é garantir a segurança dos funcionários na execução de tarefas como reparos em tubulações profundas.

O diretor-geral do Semae, José Luiz Furtado, acompanhou parte do treinamento. “O capital mais importante de qualquer empresa é o capital humano. Todos vocês são as pessoas mais importantes na vida de alguém, por isso a relevância de termos servidores preparados para situações de emergência das equipes. E dar condições apropriadas para isso é uma forma de valorizá-los”, disse o diretor.

“Foram atualizados os conhecimentos das nossas equipes capacitadas em Resgate Técnico Industrial. De 28 a 31 de janeiro, treinamos técnicas para resgate em altura e espaço confinado, com a utilização de equipamentos específicos exigidos para essas atividades”, afirmou Michele Cantilia de Souza Melo, do setor de Segurança do Trabalho do Semae.

“Os treinamentos de segurança, no geral, são muito importantes não apenas para o ambiente de trabalho, pois temos relatos de servidores que utilizaram os conhecimentos adquiridos até mesmo para salvar pessoas em festas de família”, completou Michele.

Neste treinamento mais recente, entre as atividades, foram praticadas descidas e subidas com cordas  e equipamentos, simulações de situações de resgate e transposições de vítimas, incluindo o uso de kit completo de primeiros socorros.

Nesta sexta (31), no encerramento dos trabalhos, houve um simulado de descida em espaço confinado com utilização de tripé, guincho de resgate, trava-quedas retrátil e equipamentos de proteção respiratória, entre outros.

Os cuidados começam antes mesmo da descida dos profissionais e inclui o monitoramento do ar em locais de trabalho que ficam abaixo do nível do solo, para checar os níveis de oxigênio e a eventual presença de gases. “Se alguém ficar inconsciente, a equipe tem de agir rapidamente. Por isso, todo o preparo com equipamentos prontos para uso imediato e, no caso do treinamento, trazemos o mais próximo possível da realidade”, explicou o instrutor Juliano César dos Santos Francisco.