Semae orienta o que fazer em caso de furto de hidrômetro

O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) faz um alerta aos consumidores que foram vítimas de furto de registros e hidrômetros. Além do prejuízo financeiro para a autarquia, devido à necessidade de reposição dos equipamentos, o crime também provoca transtornos aos moradores, como vazamentos de grande porte e falta d’água, sobretudo em imóveis sem reservatório. O Semae enumera algumas providências a serem adotadas.

Ao perceber que o hidrômetro foi furtado, a primeira ação a ser tomada é entrar em contato com a autarquia imediatamente, pelo telefone 115, e relatar o ocorrido ao(à) atendente. É necessário informar o número do cadastro, que fica na parte superior direita da conta de água, com destaque em amarelo.

A partir das informações passadas pelo morador, é aberta uma ordem de serviço para reposição do registro/hidrômetro furtado e também, se necessário, o reparo do cavalete.

No momento em que o consumidor faz o contato com o Semae, ele é orientado a registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia e enviar cópia do documento para o e-mail atendimento@semae.sp.gov.br. Desta forma, não há custos para o morador pela reposição do hidrômetro. A caixa-padrão e o cavalete não são cobrados, independentemente da apresentação do boletim.

Se o cliente não tiver como enviar o boletim de ocorrência por e-mail, também pode apresentar o documento em uma das unidades do Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC).

“Mas a medida imediata é comunicar o Semae, para que façamos a reposição do hidrômetro no menor tempo possível e assim conter eventuais vazamentos de grande volume e evitar que a residência fique sem água, principalmente se o morador não tem caixa d’água”, explica o diretor do Departamento Comercial da autarquia, Cesar Dulgher.

Mais informações pelos canais de atendimento: telefone 115 ou WhatsApp 99915-5145.

Em mais um período chuvoso, autarquia reforça orientações sobre uso correto da rede de esgoto

Em mais um período chuvoso, o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) reforça as orientações aos moradores para a correta separação dos sistemas de drenagem e de esgoto nas residências. O aumento das chuvas no início do ano também eleva a necessidade de manutenção no sistema, devido ao acúmulo de terra que é levada pelas águas pluviais para dentro das tubulações. Nenhuma rede de esgoto está projetada para receber água da chuva.

O normal é que as calhas conduzam a água da chuva para as guias nas ruas, de onde segue para as bocas de lobo e galerias e, na sequência, até os córregos e rios da cidade.

Misturar as redes pode ocasionar vazamentos em tampões de rede de esgoto – visíveis nas ruas e avenidas após dias chuvosos – e entupimentos de tubulação. Outro tipo de ocorrência comum é o retorno de esgoto para dentro das casas: isso acontece porque o volume de chuva que chega às tubulações de esgotamento é muito grande, voltando para dentro das residências e causando transtornos aos moradores.

“Nesta época do ano, aumenta muito a demanda de manutenção por conta da água de chuva que enche a rede de terra, com a necessidade de hidrojateamento (limpeza com uso de jatos d’água)”, explica o encarregado de Obras e Redes do Semae, Anderson Amorim. De acordo com o setor, a média de vazamentos no sistema de esgoto em dezembro e janeiro é 31% maior que a média dos meses sem chuva.

Nas ações de reparo, são utilizados os caminhões combinados da autarquia, que fazem a sucção dos detritos acumulados na rede e o jateamento com água sob pressão, no interior dos canos.

Esta solução é apenas emergencial. Para resolver o problema de forma definitiva, é necessário que cada morador faça uma verificação do sistema de escoamento de água de sua residência.

Uso da rede
Outro problema muito recorrente é o lançamento de materiais sólidos no sistema de esgoto. É comum as equipes responsáveis pela manutenção retirarem das tubulações vários detritos como gordura solidificada, pedras, pedaços de madeira e de colchão, por exemplo. São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto.

O resultado também são entupimentos e vazamentos que geram transtornos para a população, como retorno de esgoto para dentro dos imóveis, mau cheiro nas ruas e bloqueios no trânsito para os serviços de reparo, além de despesas para a autarquia devido ao deslocamento de funcionários e equipamentos.