Concurso Público 2024

Para saber mais, Clique aqui
Semae - Ícone de pesquisa

Prefeitura e Semae negociam retomada de obras paralisadas desde abril de 2024

A Prefeitura de Mogi das Cruzes e o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) trabalham, desde março, para retomar as obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Leste, em Cezar de Souza. Os serviços foram paralisados em abril do ano passado, data em que, na verdade, era para o equipamento estar em pleno funcionamento.

Iniciada em 2021, a interrupção causa prejuízos econômicos aos cofres municipais e também ao meio ambiente, já a conclusão da obra garantiria o aumento da capacidade de tratamento de mais 230 litros de esgoto por segundo, o que representa o atendimento a cerca de 130 mil pessoas.

O diretor-geral da autarquia, José Luiz Furtado, e os secretários municipais de Obras e Infraestrutura, Nilmar de Cassia Ferreira e Leila Alcântara (adjunta), estiveram na ETE, na tarde desta terça-feira (10/06), para uma vistoria e avaliação dos serviços executados, e detalharam o andamento das negociações com o Consórcio ETE Leste Mogi, responsável pelas obras.

“A ampliação da ETE começou em 2021 e até o ano passado atingiu cerca de 58% de execução. O consórcio pedia reajuste e reequilíbrio financeiro do contrato, o que era um pleito legal e foi aprovado pelas equipes técnica e jurídica da Prefeitura à época, mas a gestão anterior não cumpriu as determinações contratuais”, detalhou Nilmar.

“A empresa sentiu-se prejudicada, paralisou as obras e recorreu à Justiça. Mas assim que assumiu a administração, a prefeita Mara Bertaiolli determinou que iniciássemos as tratativas com o consórcio. A Procuradoria-Geral do Município conseguiu a suspensão do processo na Justiça por 180 dias, enquanto buscamos uma solução técnica e financeira para o caso”, completou o secretário.

O projeto contempla uma série de intervenções a serem implantadas nos principais processos e operações, como um novo tanque de aeração, novos decantadores, sopradores e sistema de tratamento de lodo, o que vai duplicar a capacidade de tratamento da ETE, passando de 230 para 460 litros por segundo.

“Isso seria o suficiente para tratarmos o esgoto de mais 130 mil pessoas, aproximadamente. A paralisação da obra, portanto, é um grande prejuízo ambiental para a cidade. Temos metas do Novo Marco Legal do Saneamento para cumprir até 2033. Para a prefeita Mara Bertaiolli, é uma prioridade colocarmos esta ETE para funcionar com a ampliação”, destacou o diretor-geral do Semae.

A previsão inicial era concluir a obra em 2024, num investimento de R$ 35 milhões, com recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF).  Os 58% executados contemplam praticamente toda a parte de engenharia civil, como os tanques. O valor investido, até a paralisação, foi de aproximadamente R$ 20 milhões.

A maior parte do que precisará ser feito, após a retomada das obras, é para a compra e instalação de equipamentos, como bombas, painéis e sopradores. O valor final ainda não está definido, mas de acordo com o secretário, os estudos preliminares apontam que será maior do que os R$ 15 milhões restantes do contrato inicial.

“O contexto mudou e os custos são mais elevados. São equipamentos específicos, que não estão disponíveis à pronta-entrega, são feitos sob encomenda e sob medida, e a maioria deles é importada”, afirmou Nilmar. “Vale ressaltar que o consórcio paralisou os trabalhos porque não poderia ficar com o prejuízo financeiro. A negociação está sendo muito bem conduzida. Acreditamos que, em breve, teremos uma definição”, concluiu o secretário.

O Consórcio ETE Leste Mogi é formado pelas empresas Azevedo & Travassos Infraestrutura Ltda. e Infracon Engenharia e Comércio Ltda.

Obras do Semae chegam a 1,5 mil metros de novas redes nas Chácaras Guanabara

As obras do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) para ampliar a distribuição de água no bairro Chácaras Guanabara já atingem 1.550 metros de novas tubulações. O projeto total prevê 2.000 metros de redes nas ruas Brasília, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. A previsão é finalizar a obra neste mês.

“Nossas equipes continuam na Chácara Guanabara trabalhando para levar água aos moradores. Este é um direito básico e uma questão de saúde pública que precisa de atenção. Após tantos anos de espera, finalmente esta obra está acontecendo”, afirma o prefeito Caio Cunha.

Nas ruas Goiás e Mato Grosso, as novas redes já foram interligadas. É necessário aguardar a finalização dos serviços para posterior ligação dos imóveis ao sistema de distribuição.

A ampliação do sistema de abastecimento nas Chácaras Guanabara é uma continuidade dos investimentos para melhorias na distribuição de água no bairro.

No ano passado, o Semae entregou a primeira etapa de implantação do sistema de abastecimento. O investimento foi de R$ 2,2 milhões na instalação de um reservatório de 400 mil litros e construção da casa de química para tratamento da água, ambos na rua Belo Horizonte.

A autarquia já havia investido cerca de R$ 200 mil na perfuração de um poço de 92 metros de profundidade, com capacidade de produzir até 40 mil litros de água por hora e instalação de um conjunto de bombeamento e painel elétrico.

Obras do Semae para ampliação de redes avançam nas Chácaras Guanabara

As obras do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) para ampliação de redes de água no bairro Chácaras Guanabara avançam com o assentamento dos tubos na rua Goiás. Na semana passada, as equipes da autarquia já haviam finalizado os trabalhos na rua Rio Grande do Sul. No total, serão cerca de 2 quilômetros de rede, incluindo ainda as ruas Brasília e Mato Grosso, onde os serviços serão realizados nos próximos dias.

É necessário aguardar a finalização dos serviços para interligação ao sistema de distribuição e posterior ligação dos imóveis à nova rede.

A ampliação do sistema de abastecimento nas Chácaras Guanabara é uma continuidade dos investimentos para melhorias na distribuição de água no bairro.

No ano passado, o Semae entregou a primeira etapa de implantação do sistema de abastecimento. O investimento foi de R$ 2,2 milhões na instalação de um reservatório de 400 mil litros e construção da casa de química para tratamento da água, ambos na rua Belo Horizonte.

A autarquia já havia investido cerca de R$ 200 mil na perfuração de um poço de 92 metros de profundidade, com capacidade de produzir até 40 mil litros de água por hora e instalação de um conjunto de bombeamento e painel elétrico.